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Percorrendo o Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Há muitos anos eu tenho vontade de conhecer os fiordes, uma formação geológica muito comum na Noruega e em parte do Chile. São entradas de mar imensas, de 3, 4 km ou mais, por entre montanhas e paredes rochosas. Até alguns anos atrás eu não sabia que o Brasil possuía um, foi conversando com a minha cunhada que descobrimos e nos apaixonamos. Lembro quando eu e Rodrigo viajamos de avião sobre o litoral em direção à Recife e ficamos brincando de localizar as praias do litoral sudeste. Quando sobrevoamos o Saco do Mamanguá foi fácil reconhecê-lo e lá de cima falamos “nos aguarde”, pois logo chegaremos aí. Chegou a hora, depois de um dia e meio de espera, agora temos as condições favoráveis de vento e o barco disponível.
Dia nublado no Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Saímos de Paraty-Mirim em direção ao Mamanguá. Reinaldo foi o nosso barqueiro, caiçara de 40 anos nascido em Praia Grande. Sua família vive na região há gerações e ele foi ao Mamanguá pela primeira vez quando tinha apenas 12 anos. Nesta época o fiorde possuía somente alguns moradores caiçaras. Hoje praticamente todo o Mamanguá está tomado por construções. São comunidades caiçaras em contraste com mansões imensas em praias particulares pertencentes a milionários paulistas e cariocas. Eu confesso que fiquei surpresa, pois achava que seria um lugar mais desabitado, uma vez que o acesso se dá somente por barco ou trilhas longas e íngremes.
Percorrendo a região de mangue do Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Indo mais longe, quando o mar encontra as montanhas ao fundo, chegamos ao Saco do Mamanguá propriamente dito, uma área de reserva ambiental. Nesta área a fiscalização é mais intensa e as únicas construções que encontramos são as casas da aldeia Guarani. A aldeia e uma pequena cachoeira ficam quase no início de um canal formado no manguezal e mais 15 minutos de caminhada mata adentro.
"Mulatas", pequenos carangueijos no Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Fomos até lá conhecer a aldeia, mas o Roque, chefe da tribo não estava presente, demos uma olhada distante e conversamos com um deles rapidamente. Até onde chegamos vivem três famílias em casas de pau-a-pique, algumas de tijolo e telha e todos os aparatos da vida moderna. Ali próximo vivem 50 guaranis que continuam utilizando a língua guarani entre eles, embora quase todos falem português. A FUNAI presta assistência para educação, saúde e inclusive financeira para a população indígena, recebem uma espécie de bolsa família que varia conforme a quantidade de filhos. Retornamos pela trilha e chegamos a um delicioso poço com uma pequena cachoeira e uma árvore fazendo um cenário ainda mais bonito.
Cachoeira e poço no Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Este lugar é realmente maravilhoso, faltou dizer apenas que vimos tudo isso sem um raio de sol, o que apenas abrandou a sua beleza. Só imaginem com sol como seria... Sem dúvida um pedaço de paraíso na terra.
"Arvorismo" na cachoeira do Saco do Mamanguá, região de Parati - RJ
Voltamos à Paraty-Mirim e conhecemos Jorge, viajante que vive em sua van adaptada e está na estrada há pelo menos 7 anos. Um caiçara-argentino, como ele mesmo se identifica, viajou toda a América do Sul e se apaixonou por Trindade, praia próxima à Paraty. Acabou ficando por ali e hoje está vivendo em Paraty-Mirim, decidindo qual será sua próxima empreitada, Alaska ou uma nova volta à América do Sul? “O problema é que sou apaixonado pelo nosso país. Digo nosso, pois o Brasil é o meu país por opção.” Eu não preciso ir mais longe para dizer que o entendo muito bem.
Com o Jorge e sua "casa", que viajaram por toda a América do Sul, em Parati Mirim - RJ
À tarde tivemos que tomar a triste decisão de cortar do nosso roteiro o Pouso da Cajaíba. Tentamos por 2 dias encontrar um barco que pudesse nos levar até lá por um preço razoável, mas só encontramos valores acima de 150,00 apenas para ida! Esta é uma das poucas desvantagens que temos numa viagem como esta. Provavelmente em um final de semana encontraríamos pessoas para dividir o barco conosco. Seguimos então para Angra dos Reis, já nos preparando para pegar o tempo ruim que está chegando ao litoral sul carioca, em Ilha Grande.
A nossa usina nuclear, em Angra do Reis - RJ
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!
Ana, cê quase me matou de rir com seu sonho maluco, meu, vamos combinar que você "pirou o côco", hein??!!!
Grande beijo procês!!
Resposta:
Nem fale tia! Deixei passar tantos sonhos malucos, acho que vou começar a colocar todos aqui! hahaha! bjooos
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