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Pintura de papagaio no Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
O Lajedo Soledade é uma formação calcária em meio ao sertão potiguar, cuja origem se deu há mais de 140 milhões de anos. A rocha calcária é de origem marinha e aflorou depois do recuo do oceano, passando pelo processo de erosão da água e do vento, que ao longo de milhares de anos foi esculpindo a rocha em pequenos cânions. São três pontos no lajedo abertos à visitação, Araras, Urubu (fechado nesta época) e Olhos d´água.
Com o Cézar, nosso guia no Lajedo de Soledade, região de Apodi - RN
Há mais de 20 anos a Petrobrás pesquisa esta região, uma vez que nos municípios vizinhos foram encontrados poços terrestres de petróleo. Segundo informações do guia local, também foram encontrados poços, porém de uma profundidade maior e por isso a extração só deverá ser iniciada a partir do segundo semestre deste ano.
Extração de petróleo no meio da caatinga, região de Mossoró - RN
Durante estas pesquisas foram encontrados fósseis marinhos de ostras, caramujos, ouriços e estrelas do mar com 90 milhões de anos, sendo considerada uma das áreas mais antigas do Brasil. Mais tarde estas estruturas foram utilizadas como fonte de água ou abrigo por animais da mega-fauna como tigre de dente de sabre, preguiças e tatus gigantes. Os fósseis destes animais foram encontrados durante as escavações e pesquisas e hoje estão no museu da cidade.
Saindo de toca no Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
Foram encontradas também, pinturas rupestres da tradição agreste e itacoatiara datadas entre 3 e 5 mil anos AP (antes do presente). As pinturas possuem traços delicados e demonstram um avançado conhecimento da técnica, as colorações vermelhas e amarelas, obtidas do óxido de ferro, sangue e gordura vegetal.
Pinturas da tradição Itacoatiara no Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
Foram identificadas as imagens de pássaros como o papagaio e a arara, um lagarto, centopéias, além de formas geométricas e carimbos de mãos adultas e de crianças. Os estudos apontam que estes grupos eram nômades e utilizavam os caminhos naturais do lajedo para encurralar a caça. Mais de um grupo passou por ali, uma vez que as pinturas se sobrepõem.
Pinturas rupestres no Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
Novamente encontramos como responsável pelo projeto o ex-engenheiro da Petrobrás Eduardo Bagnoli, o mesmo que trabalhou para a preservação do Lajedo do Pai Mateus na Paraíba. Ele encampou o projeto de proteção da área do lajedo, formando a Fundação Amigos do Lajedo de Soledade, que possui patrocínio da Petrobrás e iniciou há mais de 20 anos o trabalho de conservação, conscientização da população que vive da extração de cal e formação de guias locais para o turismo.
Lajedo da Soledade, em Soledade, região de Apodi - RN
A comunidade de Soledade, pertencente ao município de Apodi, possui em torno de 4 mil habitantes e sua principal atividade econômica é a produção de cal. A cal é produzida através da queima da rocha calcária. Inicialmente extraída manualmente, com picaretas e marretas e hoje com explosões em pólvora e dinamite, ameaçando a estrutura calcária, depredando as pinturas e vendendo pedaços de fósseis. É difícil estimar quanto deste patrimônio histórico e cultural já foi perdido no processo de exploração.
Observando arte rupestre no Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
Hoje a comunidade já percebeu a importância da sua preservação. Além do museu existe o Centro de Atividades do Lajedo, que estimula a produção de artesanato local que ajuda na renda das famílias da região. Um trabalho muito bonito desenvolvido para preservar a herança de nossos ancestrais, que marcaram ali a sua existência, sua cultura e seus costumes.
Espiga de milho, pé de milho e o sol retratados nas pinturas rupestres do Lajedo da Soledade, região de Apodi - RN
“Preservar, mais do que respeito exige amor, pressupõe a empatia necessária para que possamos sentir o elo de humanidade que emana destas rochas pintadas e nos alcançam através dos séculos.”
Trecho retirado de um texto em exposição no museu do Lajedo de Soledade.
Eu e meu marido estivemos neste local em setembro de 2014, confesso que ficamos decepcionados, pois saímos de Curitiba -Paraná, cidade que fica a mais de três mil KM do lajedo. ao chegarmos ao local,o guia( Cézar) nos avisou que somente seria possível visitar as cavernas que ficam logo na entrada do Lajedo,pois para visitar as demais seria necessário roupas, lanternas e equipamentos especias.
Perguntamos se ele (guia)ou o museu não dispunha desses apetrechos para alugar ou emprestar e a resposta foi negativa.
Antes de viajar visitei os sites que fornecem informaçãoes sobre o local e em nenhum deles falava sobre a necessidade de roupas ou equipamentos especiais.
Enfim, viajamos milhares de kilometros, criamos uma enorme expectativa sobre o local e pudemos ver o mínimo do mínimo, ou seja, quase nada.
Muito frustrante.
Resposta:
Puxa Rosangela, que pena! Nós somos de Curitiba também! =) Pode ser que essa obrigatoriedade tenha entrado recentemente, mas sinceramente as caverninhas são todas muito rasas e abertas, embora as pedras sejam cortantes, com cuidado daria para visitar. =/ Mas siga tentando e viajando! Bjs
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