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Prontos e felizes (eu e o argentino Patricio) depois da inspeção antinarcóticos em Cartagena, na Colômbia
Pues, se não conseguimos passar por terra, então vamos pelo mar! Cartagena de Índias é a cidade portuária mais comum para cruzar o carro por navio. Os trâmites portuários podem ser feitos com ou sem a ajuda de um agente, mas preparem-se: em qualquer das situações o stress é garantido!
A Sociedade Portuária de Cartagena, na Colômbia
O nosso primeiro dia de Cartagena foi de pesquisa in loco. Procuramos por um agente portuário que nos indicaram e em paralelo fomos a Naves, empresa colombiana de cargas mais usada por viajantes para este tipo de frete. Passando próximo à Sociedade Portuária encontramos um casal de argentinos que já está viajando desde fevereiro de 2010 por toda a América do Sul, com o projeto La Chancha Viajera. Eles também estão passando o carro para o Panamá na mesma semana e decidiram enviá-lo como carga solta. Além de ser muito mais barato, eles conheceram várias pessoas que já cruzaram, que não tiveram problema algum.
Chegando ao porto em Cartagena, na Colômbia
Fomos a Naves, conversamos com Luz Elena, que recém assumiu esta área de sua colega que saiu da empresa. Estava aprendendo os processos para envio de carros de turistas como carga solta, porém foi muito atenciosa e prestativa. Nos passou todos os procedimentos, listou os custos, impostos e taxas portuárias e tirou todas as nossas dúvidas iniciais. Foi nessa hora que decidimos fazer o transporte da Fiona por Ro-Ro.
Com a Luz Helena e a Karen, da Naves, em Cartagena, na Colômbia
Tivemos a sorte e o azar de chegar à cidade durante o feriado da Independência de Cartagena. Sorte, pois a festa é linda, azar por que a cidade simplesmente pára durante 5 dias! Enquanto isso, aproveitamos as festas e colocamos o site em dia. Quando a cidade voltou a funcionar, nós pudemos correr atrás das documentações e burocracias para embarcar o carro. Não saímos de Cartagena, ir às Playa Blanca e Baru, pois nos dias de festa as praias estavam lotadas de turistas e locais em feriado e nos dias úteis sempre tínhamos alguma novidade do porto e da transportadora.
Conferindo as dezenas de documentos no processo de embarque da Fiona em Cartagena, na Colômbia
O nosso principal ponto de tensão foi saber exatamente qual navio faria o nosso frete e em que data chegaria. Chegamos aqui no dia 08/11, o primeiro buque disponível era o AIDA, no dia 18/11. Assim, já sabíamos que teríamos que esperar por pelo menos 10 dias, sendo 5 de festas e mais finais de semana, etc. Este navio atrasou para o dia 21/11, então fomos transferidos para o GREEN COVE, que chegaria 19/11. Este atrasou para o dia 20/11 e na véspera da data marcada, soubemos que ele foi cancelado! Alteraram seu itinerário e ele não pararia mais em Cartagena. Voltamos então ao AIDA, que aportará em Cartagena 21/11 as 2am.
O argentino Patricio e a simpática cadela que fez a inspeção antidrogas nos nossos carros, em Cartagena, na Colômbia
Cada mudança de data exigia novas documentações, novos agendamentos de inspeção anti-narcóticos e a esta altura já tínhamos dado entrada do carro no porto, portanto depois de 3 dias lá ele começa a pagar uma taxa diária de armazenagem. Entrou no dia 16 para embarcar dia 18/11 e ao final será embarcado apenas no dia 21/11.
Finalmente, prontos para embarcar em Cartagena, na Colômbia
O Rodrigo, coitado, já não agüentava mais ir e vir da DIAN, Sociedade Portuária, Contecar e Naves, as quatro partes envolvidas no processo. A certa altura ele e Patrício se uniram e começaram a fazer os trâmites juntos, pois além de companhia tinham mais segurança que se algo desse errado, seria para os dois! Rsrsrs! Eu e Nati os acompanhamos algumas vezes e tentamos fazer o possível para ajudá-los, mas não adianta, o carro está no nome deles, os documentos também, são eles precisam fazer todos os trâmites.
Com as amigas argentinas em Cartagena, na Colômbia
Paralelo a isso estávamos buscando o veleiro para fazer a travessia para o Panamá, via Islas San Blas. Essa é a rota mais utilizada pelos mochileiros e viajantes. A outra opção seria ir pela costa até Sapzuro e de algum lugar lá perto pegar uma lancha para o panamá, cruzando a pé a fronteira. É outra aventura, não mais rápida nem menos trabalhosa, talvez um pouco mais barata. Encontramos o Licka, veleiro de um Catalão que estava saindo no dia 18/11, data perfeita para o nosso primeiro plano. Com as mudanças todas de data de buque fomos administrando com o capitão do barco, que ao final, depois de quase ficar com o nosso sinal e ir embora, pôde nos esperar até o dia 20 para zarpar!
Marina no bairro de Manga em Cartagena, na Colômbia
Hoje finalmente o Rodrigo conseguiu fazer a inspeção anti-narcóticos, mais de 24h antes do embarque do carro, com liberação especial do Capitán Lemus. Embora a burocracia seja chata não podemos reclamar da falta de boa vontade ou simpatia de todos os envolvidos. O povo colombiano realmente é muito especial. Feita a inspeção, com pastores alemães farejando todo o carro, abaixo de chuva, abrindo cada compartimento, nécessaire e maletinha que tínhamos, estamos liberados! Amanhã a Fiona embarca para o Panamá! Nós embarcamos no Licka para San Blas hoje mesmo, no final da tarde. Quase impossível acreditar! Depois de 12 dias estamos livres, mas só pelos próximos 5 dias. Pois chegando no Panamá a saga continua!
Artesanato no centro histórico de Cartagena, na Colômbia
Ola adoraria fazer esta viagem ano passado fiz SP, Assis, Cusco, Lima, Equador, Colômbia, Venezuela e voltei via Boa Vista, mas meu sonho é subir via Panamá. Valeu apena fazer a travessia?
Att.
Tarrc
Resposta:
Olá Tarrc! Que viagem a sua! Você fez esse trecho em quanto tempo? Vale muito a pena cruzar para a América Central, mas a burocracia portuária é meio pentelha, assim que vale programar tempo suficiente de viagem na América Central e México para aproveitar bastante! Nós ficamos 1 ano e 6 meses, mas muita gente faz menos tempo e já vale a pena. Precisando de dicas é só avisar! Boas viagens!
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