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tatasette (05/08)
Ola, gostaria de saber se na fronteira entre Mexico e Estados Unidos, com...
RAFAEL-------FAEL (27/07)
Feliz em ler sobre pessoas que adoram viajar, desta maneira como eu. Bem ...
Jorge (21/07)
Valeu pelas dicas, a proposito vc é super gata, iria com vc para qualque...
Camila (02/07)
Me vi com a minha família em seu comentário. Cheguei de Lençóis hoje ...
LUANDSON PORTELA (25/06)
Mais uma vez visitando sua Página pra registrar meus sinceros parabéns ...
Mirante ao lado da Igreja de La Recoleta, em Sucre - Bolívia
Sucre, primeira capital da Bolívia, perdeu seu posto para La Paz quando esta se tornou um ponto estratégico para o escoamento da produção do minério extraído em Oruro e Potosí. Ainda é a capital constitucional, porém La Paz é que abriga de fato todo o poder político do país. Fundada em 1538, a cidade trocou de nome algumas vezes, La Plata, Chuquisaca, Simón Bolívar até chegar à homenagem final ao primeiro presidente eleito pelo congresso, o General Antonio José de Sucre.
Homenagem ao grande nome da independência da américa espanhola, em Sucre - Bolívia
Nos idos de 1824, Sucre lutou ao lado de Simón Bolivar na Guerra pela Independência do Perú, do qual a Bolívia ainda fazia parte. Um ano mais tarde no Alto Perú foi proclamada a República da Bolívia. O primeiro presidente aclamado pelo congresso foi Simón Bolívar, que estava distante do país. Assim sendo Sucre assumiu o comando da nova república em dezembro de 1825 até o abril de 1828. Toda esta história nos foi contada em detalhes no Museu da Independência, por um guia muito esclarecido e apaixonado pela história do seu país. (Entrada: 15 bolivianos - 2,2 dólares aprox.).
Simon Bolivar entre todas as bandeiras da história da Bolívia, na Casa de La Libertad, em Sucre - Bolívia
Conhecida como “A cidade branca”, Sucre possui como lei a pintura das casas e prédios do centro histórico todos os anos, de branco, obviamente. Atingida por uma grande peste nos idos de antigamente, acreditava-se que as paredes caiadas diminuíam a disseminação da doença. O que antes era uma necessidade pela limpeza e higiene, hoje se tornou um marco arquitetônico da cidade.
Entrada do museu eclesiástico, em Sucre - Bolívia
A visita ao Mercado Municipal, independente da cidade, é sempre obrigatória. Ali vemos a cara do país, trabalhadores e consumidores, além de toda a qualidade de artesanatos, frutas, verduras, legumes, cereais, carnes e comidas típicas. Confesso que a área de restaurantes e lanchonetes não nos apeteceu muito o estômago, muitas carnes, embutidos e frituras, mas a apresentação de dança de um maluco borracho até que foi engraçada.
Abundância de frutas no mercado em Sucre - Bolívia
Outro lugar bacana de conhecer é a Casa de Cultura, pertinho da praça principal. Está acontecendo esta semana uma amostra de cinema e artes com a temática “Direitos Humanos”. Um concurso fotográfico foi lançado pelo Departamento de Imigrações da Espanha em parceria com o Governo Boliviano, mostrando a realidade e a ilusão dos processos migratórios. A exposição mostrou os trabalhos premiados, a maioria abordando a decisão das mulheres migrarem do campo para a cidade, ou mesmo da cidade para outros países, em busca de melhores condições para a sua família.
Exposição fotográfica em Sucre - Bolívia
Nessa mesma onda, fomos ao Teatro 3 de Fevereiro para assistir ao média metragem de produção espanhola “Diversidad”. Ele fala sobre a cidade de Nova Iorque como principal receptora de imigrantes de todo o mundo, como essas diferentes culturas e religiões convivem. Bacana, mas eu esperava algo mais “latino”, aí ficamos para assistir a segunda sessão, filme documentário peruano “Operación El Diablo”.
Cholas descansam no mercado em Sucre - Bolívia
O filme documentou toda a luta dos campesinos peruanos para salvar uma montanha, sua água e o seu estilo de vida, que estavam prestes a ser destruídos por uma mineradora americana. Um padre foi elegido como mediador entre a comunidade campesina e os órgãos governamentais que liberavam a exploração do monte. Esta luta teve vários desdobramentos e inclusive se iniciou uma perseguição, com requintes do serviço de inteligência militar e espionagem, aos chefes campesinos e a todos os que lutaram ao seu lado. Descobre-se que uma prática terrível havia sido implementada pelas empresas de segurança contratadas por estas mineradoras, que torturaram e até mataram vários dos ambientalistas.
Exposição fotográfica em Sucre - Bolívia
Aqui conhecemos uma Bolívia melhor e mais desenvolvida. São muitos museus, casas culturais, universidades e claramente gente politizada e formadora de opinião. Além de capital constitucional, Sucre é o berço da história e da cultura boliviana.
Iluminação noturna da bela igreja de São Francisco, em Sucre - Bolívia
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