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Da mesma série de posts ¿y la puente?, inauguro este post perguntando: onde foi parar a estrada?
O grande desabamento na estrada entre Cobán e Uspantán, na Guatemala
Apenas contextualizando, a série (de dois posts) fala sobre as aventuras do casal aqui em utilizar um mapa xerocado e colado com durex para escolher suas rotas pela Guatemala. Ok, nós também usamos o GPS, mas o GPS não pensa, não se informa sobre a previsão do tempo, quedas de ponte ou estado da estrada.
Cruzando paisagem nontanhosa no centro da Guatemala
Novamente ao invés de pegarmos a rota comum de Semuc Champey ao Lago Atitlán, que seria pela via principal, toda asfaltada e boa parte dela dupla, passando pela Cidade da Guatemala e Antigua, para chegar enfim ao lago, decidimos inovar e não nos informar. Pegamos a estrada que seguia de Cobán, passando por San Cristóbal Verapaz, Chicaman, Uspantan e milhares de povoados e aldeias indígenas nas montanhas guatemaltecas, até passar por Chichicastenango e aí a Sololá e ao lago. HEIN? Isso, nós também não sabíamos, mas foi para lá que fomos.
Mapa Lanquín – San Pablo de la Laguna
O caminho estava bem razoável até San Cristóbal, a partir dali começou a aventura. Estrada de terra desgracida, perguntamos em um povoado e disseram que poderíamos seguir por ali para Uspantan. O sujeito nos respondeu com uma cara de espanto e todo engraçadinho, que havia uma estrada, agora era só “aquilo” o que tinha sobrado. Bem, seguimos, se estamos com a Fiona estamos bem!
Transporte típico entre as cidades do interior da Guatemala
A partir daí começamos a entender o que ele queria dizer. Dezenas de deslizamentos de terra, sobre a estradinha de terra e pedras. Pistas quase fechadas, bastante lama em alguns pontos e algumas crateras, que um deslize levaria a Fiona a mais de 100m de queda. A esta altura o Rodrigo comentou comigo que ele havia lido em algum lugar no Lonely Planet que alguns turistas simplesmente desciam da van ou ônibus e desistiam da viagem quando chegavam a certos pontos dessa estrada. Ahhh, obrigada por me avisar!
Fiona enfrenta o desvio através do desabamento na estrada entre Cobán e Uspantán, na Guatemala
Até que chegamos em um trecho e a estrada foi se tornando uma trilha, encontramos 3 anjinhos locais que nos avisaram que ali não tinha passagem. Essa era a antiga estrada, onde começou o gigantesco deslizamento de terra! Provavelmente a mesma tormenta que levou aquela nossa querida ponte (30km antes de Samalá), foi a mesma que desbarrancou alguns quilômetros deste trecho da rodovia que era novinha em folha! A estrada desapareceu e hoje a passagem é feita por alguns “atalhos” terraplanados em propriedades particulares. Pagamos 5 quetzlaes (menos de um dólar) e passamos por ali, olhando do meio da cachoeira de pedras, o tamanho do estrago.
Carros atravessam o enorme desabamento entre Cobán e Uspantán, na Guatemala
Fora o susto de imaginar o que aconteceu e a paciência de sacudir por umas 5 horas nessa terraceria desgracida, este caminho é super bacana, pois entramos no coração da Guatemala, e vemos, mesmo que de passagem, como vivem os povoados indígenas, suas feiras, seus trajes típicos e diferentes feições.
Atravessando feira no caminho entre Lanquín e Cobán, na Guatemala
As nuvens de repente de dissiparam e a paisagem de um imenso vale apareceu para brindar a nossa aventura e nos dizer, viram como vale a pena?
Vale no interior da Guatemala
Escureceu, quando já havíamos encontrado o asfalto novamente, já quase em Sololá, nos arredores altos do Lago Atitlán. San Marcos de La Laguna é um povoado bem pequenininho, 16 km depois de San Pablo de La Laguna. A estrada que corta a crista da cadeia montanhosa estava em obras e com pouco movimento, mas a vista das luzes das vilas que contornam o lago foi acalentadora. Baixamos rápido em um íngreme e imenso zigue-zague, vendo as luzes cada vez mais próximas. Saímos dos 2500m para os 1500m em menos de 40km. Lindo!
Cruzando rio no interior da Guatemala
Chegamos a San Marcos e com a ajuda de um artesão maya, buscamos a pé a nossa pousada em meio às trilhas de San Marcos. Um lugar super zen, onde não veremos carro por pelo menos 2 dias. Era disso mesmo que eu estava precisando.
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